terça-feira, 16 de setembro de 2014

História de duas cidades - Charles Dickens

História de duas cidades, de Charles Dickens (Civilização editora)
Título original: A tale of two cities
Ano: 1859
Tradução para a Língua Portuguesa:
(?) não revelado na edição do livro

Sinopse:
Ao fim de dezoito anos de prisão na Bastilha como prisioneiro político, o envelhecido Dr. Manette é libertado e parte para a Inglaterra, onde volta a encontrar a filha. Aí, dois homens, Charles Darnay, um aristocrata francês exilado, e Sydney Carton, um advogado brilhante mas de má reputação, apaixonam-se por Lucie Manette. Das ruas pacíficas de Londres, são levados para a Paris do Reino do Terror, onde a sombra fatal da guilhotina abarca tudo e todos.

Como se precisasse de mim para o afirmar, Dickens é, sem dúvida, um dos maiores autores clássicos da nossa História, e este História de duas cidades só o vem a confirmar. O tempo da narrativa passa-se durante a época da revolução francesa, e, tirando talvez Victor Hugo, ninguém desmascara tão bem as injustiças e as condições sociais da época.
Apesar de ter achado o início um pouco confuso, assim que compreendemos a premissa da história, o livro todo ele devora-se capítulo após capítulo até ao seu estonteante e inesperado final. Dickens revela-se mais uma vez um génio na criação das suas personagens, na descrição das cenas, na trama em que os pequenos pormenores farão toda a diferença mais à frente, na reprodução daquela época histórica tão fascinante mas, ao mesmo tempo, tão cruel e desumana.
É um livro que recomendo vivamente, ainda mais por nunca ter ouvido falar nele antes de me ter cruzado com ele. É um daqueles livros que é impossível deixar-se a meio, e que quem o termina deseja nunca o ter lido para poder voltar a repetir a experiência.

Escrita: 9/10
História: 9/10
Personagens: 9/10
Geral: 9/10

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