O pintor de sombras, de Esteban Martín (Edições Saída de Emergência)
Título original: El pintor de sombras
Ano: 2008
Tradução para a Língua Portuguesa: Renato Carreira
Sinopse:
“Barcelona, finais do séc. XIX.
Um dos maiores génios artísticos de todos os tempos é revelado ao mundo: Picasso. Desde criança que o seu talento irrequieto é avassalador. Picasso é um jovem rebelde que cedo vê os estudos académicos serem prejudicados pela sua irreverência. Depois de se apaixonar loucamente por uma mulher, ela abandona-o sem deixar rasto. Ela era a sua musa, a sua inspiração, a primeira mulher que amou verdadeiramente na vida.
De coração partido, Picasso começa a procurar consolo na vida boémia e nos bordéis da rua Avignon. Mas tudo se complica quando alguém parece seguir os seus passos, deixando entre as prostitutas um rasto de mortes violentas que apontam Picasso como principal suspeito.
Uma por uma, as estranhas mortes vão-se tornando cada vez mais violentas e assemelham-se em tudo às que 10 anos antes assombraram as ruas de Londres.
Poderá Jack, o Estripador, ter chegado a Barcelona? Quem quer incriminar Picasso? Restará alguém em quem ele possa confiar?”
Todo o livro é uma explicação da epígrafe, uma frase de Pablo Picasso: “No meu caso, um quadro é um somatório de destruições.”.
O livro conta-nos a história de Picasso desde a sua infância, onde revela um talento natural para a pintura. No entanto, desde cedo, Picasso abomina os cânones da pintura na altura, procurando uma forma de evitar ser apenas mais um pintor naturalista. A forma como o conseguiu é o que explica o livro, e é bem interessante a forma como o autor a explica.
É um livro de fácil leitura e que nos prende à história, principalmente na segunda metade do livro.
Escrita: 7/10
História: 7/10
Ligação do leitor às personagens: 6/10
Geral:7/10
Outros títulos do autor:
A chave de Gaudi.
Hugo Pinto
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