O símbolo perdido - Dan Brown

O símbolo perdido, de Dan Brown (Bertrand Editora)
Título original: The lost symbol
Ano: 2009
Tradução para a Língua Portuguesa: Carlos Pereira, Ester Cortegano, Fernanda Oliveira e Marta Teixeira Pinto.


Sinopse:
“Aquilo que se perdeu será encontrado…
Washington, D.C.: Robert Langdon, simbolista de Harvard, é convidado à última hora para dar uma palestra no Capitólio. Contudo, pouco depois da sua chegada, é descoberto no centro da Rotunda um estranho objecto com cinco símbolos bizarros.
Robert Langdon reconhece-o: trata-se de um convite ancestral para um mundo perdido de saberes esotéricos e ocultos.
Quando Peter Solomon, eminente maçom e filantropo, é brutalmente raptado, Langdon compreende que só poderá salvar o seu mentor se aceitar o misterioso apelo.
Langdon vê-se rapidamente arrastado para aquilo que se encontra por detrás das fachadas da cidade mais poderosa da América: câmaras ocultas, templos e túneis. Tudo o que lhe era familiar se transforma num mundo sombrio e clandestino, habilmente escondido, onde segredos e revelações da Maçonaria o conduzem a uma única verdade, impossível e inconcebível.
Trama de histórias veladas, símbolos secretos e códigos enigmáticos, tecida com brilhantismo, O Símbolo Perdido é um thriller inesperado e arrebatador que nos surpreende a cada página.
O segrendo mais extraordinário e chocante é aquele que se esconde diante dos nossos olhos…”

O símbolo perdido é o último episódio da trilogia que começou com “O código Da Vinci” e seguido do brilhante “Anjos e demónios”. Depois de ter lido os três, fiquei desiludido com este último, para mim o mais fraco da trilogia. Ao contrário dos anteriores, o principal alvo desta história não é a igreja católica, mas sim a maçonaria. Atenção, que quando digo “alvo” não me refiro ao sentido pejorativo da palavra. Na minha opinião, o que falta neste livro é aquele final arrebatador a que o autor nos habituou nos seus livros anteriores da saga.
No entanto, o livro debruça-se sobre temas bastante interessantes e intrigantes, tais como a maçonaria e um novo tipo de ciência admirável que está em surgimento. Todos estes factores se juntam ao estilo já habitual de Dan Brown: O seu estilo narrativo característico, a facilidade com que passamos de capítulo para capítulo e a preocupação na passagem de informação para o leitor.
Tendo lido todos os livros publicados pelo autor (mesmo os que não fazem parte da “trilogia Robert Langdon”), não posso deixar de frisar que, na minha opinião, este é o seu livro menos bem conseguido, tendo deixado as minhas expectativas pelo chão.

Escrita: 7/10
História: 6/10
Ligação do leitor às personagens: 6/10
Geral: 6/10

Outros títulos do autor:
O código Da Vinci (The Da Vinci code) 2004;
Anjos e demónios (Angels and demons) 2005;
A conspiração (Deception point)2005;
Fortaleza digital (Digital Fortress) 2006.

Hugo Pinto